O Brasil ao atingir o sexto lugar na escala da economia mundial, atravessar imune as turbulências da recessão internacional, e ainda assim reunir todas as condições para continuar crescendo, fez o mundo inteiro olhar com respeito o brasileiro, que anteriormente só era lembrado ou conhecido como um povo que praticava bem o futebol.
Certamente, este é o momento em toda nossa história, que somos bem vindos e admirados.
Mas como o brasileiro se vê ou se reconhece?
Se há um espelho emblemático que reflita o semblante nacional, certamente vamos encontrá-lo dependurado nas hastes da educação.
E pesquisas feitas pelo MEC para traçar o perfil dos professores brasileiros (categoria de profissionais que bem representam a sociedade brasileira), e divulgados pela revista VEJA, mostram que a despeito do sucesso econômico, o brasileiro se mostrou que ainda é um povo sem grandes aspirações e com poucas ambições de crescimento.
O sistema educacional não premia os talentos, nem estimula o esforço. O foco é homogeneizar, criando uma massa comum sem destaques.
Todos os demais países que pareiam com o Brasil no ranking do desenvolvimento, tratam o aluno diferente. Também, americanos, alemães, chineses monitoram seus talentos educacionais por toda sua vida acadêmica, e lhes oferecem condições especiais para aprimorarem ainda mais sua excepcionalidade.
Aqui o mau aluno que esconde os boletins dos pais (a maioria dos pais nem cobram), é tratado nas mesmas condições daqueles que passaram a vida correndo e se esforçando atrás de bons resultados, com notas acima da média. Aparentemente, o pensamento coletivo é de que premiar o talento fere o princípio da igualdade. Como se fosse natural tratar o esforçado, vitorioso, dedicado da mesma forma que o acomodado, e com baixa instrução.
É por isso e algumas coisas mais, que apesar de sexta economia do mundo, nossos indicadores sociais como, IDH que é 84º lugar, nossos alunos que estão entre um dos piores avaliados e nossa péssima distribuição de renda, nos coloca na rabeira, inclusive de alguns países muito mais pobres que nós. Porém, apesar de alguns equívocos e inversão de valores, entre uma minoria de vitoriosos e uma maioria de acomodados o Brasil avança. É preciso saber valorizar a abnegação, a vontade de vencer, motivar e tratar com diferenciação os que querem crescer, porque uma grande nação se faz por homens e mulheres que individualmente crescem.
Os resultados já conquistados pelo Brasil nas últimas duas décadas, mostram que sim, que com o esforço, trabalho, disciplina, competência e sem tanto paternalismo, acomodação, hipocrisia, e respeitando as leis e as regras, nós podemos e CHEGAREMOS LÁ.
MUITO BEM LEMBRADO DINHO QUANTO MAS ESCOLA, MENOS CADEIAS E HOSPITAIS, JOÁO O SEU COMENTARIO ESTA EXPLENDIDO, A EXPLANÇÃO QUE VC FES JA DIS TUDO, MAS O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PECA MUITO QUANTO A VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO.
Como sua ex-aluna, entendo agora tudo que você quis expressar em seu artigo, pois, não exite vitória sem luta.
Cade meu comentário?
Sàbias palavras dr.
João, parabéns pela excelência da matéria. Comparo o nosso Brasil como aquela pessoa que tem R$ 1.000.000,00 na poupança e come ovo frito todo dia. E com relação à educação Orlando Júnior vaticinou: “No dia em que tivermos mais escolas teremos menos cadeias e hospitais”.