
O agricultor Geraldo Rodrigues contou, em suas redes sociais, que identificou uma tentativa de golpe que pedia a transferência de mais de R$ 3 mil por Pix, mas que acabou ganhando R$ 50 do suposto golpista. Nos comentários, os seguidores se divertiram com a história. “Esse sim é um gênio”, disse um dos seguidores. “Golpe com cashback”, disse outro.
O vídeo de Geraldo já soma mais de 4,6 milhões de visualizações em três dias de publicação. Segundo o agricultor, a mensagem veio por aplicativo de mensagens perguntando se ele estava em casa. “Nossa, que intimidade! Nunca nem falou comigo. Aí eu pensei, é golpe, né?”, relatou. Em seguida, a pessoa já pediu a transferência de R$ 3,5 mil para, supostamente, pagar uma dívida.
“Falei: ó, esse valor eu não tenho na conta, mas vou tirar do limite do meu cartão. Ele falou: faz isso aí que até de noite eu te pago”, contou. Geraldo narrou que esperou cerca de dois minutos e contou para a pessoa que tentou fazer a transferência três vezes, mas que o banco identificou que a conta era suspeita e bloqueou o cartão.
O agricultor falou para pessoa que teria que ir em um caixa eletrônico para desbloquear o cartão, mas que a esposa havia saído com o carro e teria que pagar um carro por aplicativo para ir até o banco. Entretanto, o aplicativo de corrida estava com o cartão bloqueado cadastrado.
“Falei: não tem nenhum real aqui e agora eu estou com a conta bloqueada. Faz o seguinte paga esse Pix, coloca 50 reais de crédito no meu aplicativo de corrida. Mandei o link do Pix. O cara botou R$ 50 e tomei R$ 50 do bandido”, narrou.
Golpes em golpistas
Além dos comentários parabenizando pelo golpe em cima de golpe, alguns seguidores relataram casos parecidos. Uma das seguidoras contou que o marido já inscreveu o golpista na Justiça Eleitoral. “Meu marido conseguiu descobrir o CPF do abençoado e inscreveu ele como mesário”, relatou.
Outra contou que, quando trabalhava em loja de celular, recebeu um e-mail de um suposto cliente com o comprovante de pagamento de um celular caro e o cliente entrou em contato por aplicativo de mensagens perguntando sobre o despacho do aparelho.
Ela identificou, pelo e-mail com o comprovante, que era falso e falou para o falso cliente que já havia passado do horário para despachar gratuitamente, mas que se ele pagasse poderia despachar no mesmo dia. “Então, ele me fez uma transferência de R$ 50 e eu lanchei”, contou.
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