
Presa por matar enforcada Rafaela Marinho Souza, 7 anos, na última sexta-feira (21/11), na Cidade Estrutural, a maranhense Iraci Bezerra dos Santos Cruz, de 43 anos, assassinou o ex-companheiro, Marcos Gomes, com um tiro, e chegou a queimar o seu corpo, segundo inquérito da Polícia Civil do Pará (PCPA).
Iraci morava e trabalhava em uma fazenda junto ao companheiro e confessou o crime em ligação telefônica feita para a esposa do dono da fazenda em que o casal prestava serviços. Ao ser comunicado do crime, a delegacia do distrito foi ao local e identificou o cadáver de Marcos Gomes. No local, foi encontrada uma espingarda calibre 28, onde estavam as digitais de Iraci Bezerra.
Após ser indiciada pela Polícia Civil do Pará, a autora do homicídio foi denunciada pelo Ministério Público do Pará (MPPA) que pediu pela prisão preventiva. A Justiça do Pará acatou a denúncia decretou a prisão preventiva ao concluir que Iraci matou Marcos e ateou fogo no corpo na intenção de destruir provas.
Iraci Bezerra não foi localizada para fazer as diligências judiciais e nunca apresentou defesa no processo, sendo dada como foragida e sendo registrada no Banco.
Segundo informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Iraci enforcou a menina utilizando um cinto e deixou o corpo da menina pendurado em uma pilastra dentro da residência onde a família morava.
Logo após o crime, a Iraci caminhou até a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), onde se entregou espontaneamente e confessou o assassinato. Ela permanece detida enquanto presta depoimento às autoridades. Testemunhas, incluindo vizinhos e o próprio pai da vítima, também estão sendo ouvidos.
De acordo com informações preliminares, a motivação do homicídio pode estar relacionada a ciúmes que a autora teria da relação que o marido tinha com a filha dele. A PCDF mantém cautela nas conclusões, mas investiga o histórico familiar e possíveis episódios anteriores de violência.
A menina, que segundo vizinhos era descrita como “carinhosa e tranquila”, teve a morte confirmada no local pelo Corpo de Bombeiros. A PCDF segue investigando o caso, que deve ser encaminhado à Justiça como homicídio qualificado, com agravantes ainda em análise.


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