
A família da adolescente Ana Beatriz Moura, de 15 anos, que foi vista com vida pela última vez no dia 8 de abril, voltou a ter esperança de que o corpo encontrado em uma fossa no sábado (3) não seja o dela. A informação foi compartilhada na noite dessa terça-feira (6) pela advogada Júlia Nunes, que representa os familiares da jovem.
Segundo a advogada, uma dentista do Instituto Médico Legal (IML), responsável pela perícia na arcada dentária, perguntou aos familiares se Ana Beatriz tinha um dente escuro — o que foi negado pela família.
Estive com a família da Bia e elas me passaram que a dentista que faz a perícia perguntou se ela tinha um dente da frente escuro. E a Bia não tinha. Isso criou uma esperança muito grande na família para que o corpo não seja dela”, contou Júlia.
No sábado (3), a Polícia Civil informou que o corpo localizado seria o de Ana Beatriz. No entanto, durante coletiva de imprensa na segunda-feira (5), a corporação divulgou que ainda aguarda exames para ter a confirmação da identificação.
Como o corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, não foi possível fazer a identificação por reconhecimento visual, digitais ou arcada dentária. A família chegou a informar que Ana Beatriz tinha uma cicatriz no queixo, mas que também não pôde ser verificada pelas condições do corpo.
“Perguntaram dados físicos da Bia, se tinha alguma coisa que a identificasse, como tatuagem. E ela não tinha. A única coisa que tinha era uma cicatriz no queixo. E aí, segundo o pessoal do IML, a cicatriz não era possível identificar pelo estado de decomposição. Também poderia ser feito através das digitais, mas também não existem mais”, falou a advogada.
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