A dona de uma clínica de reabilitação em Marechal Deodoro, em que uma mulher que estava internada morreu, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pela Justiça de Alagoas. A decisão saiu neste sábado (16), após audiência de custódia, e foi do juiz João Paulo Alexandre dos Santos.
Na decisão, o magistrado ressalta que a “manutenção da custódia cautelar é necessária à garantia da ordem pública, dada a probabilidade concreta de reiteração criminosa, pois a omissão dolosa está relacionada à prática reiterada e habitual de crimes graves. Ademais, o modus operandi empregado revela que os atos de violência eram rotineiros e persistiam até os dias atuais.”
A conclusão do juiz foi de que “medidas protetivas e/ou cautelares diversas da prisão, neste momento, não são suficientes para assegurar a aplicação da lei penal e resguardar a integridade das vítimas”. Além disso, ele questionou o fato do companheiro da mulher detida não ter sido preso também, visto que, na avaliação dele, o homem foi “apontado como autor material dos ilícitos”.
A defesa solicitou que a prisão fosse convertida em domiciliar, pelo fato da acusada ser mãe de uma criança com menos de 12 anos. No entanto, o magistrado decidiu que os advogados devem apresentar um pedido específico para este caso, acompanhado das devidas provas destas alegações.
Cláudia Pollyanne Farias de Sant Anna, de 41 anos, estava internada nesta clínica de reabilitação antes de morrer no último sábado (09). Ela foi sepultada na terça-feira (12), sob protesto e fortes comemoções de amigos e familiares.
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