
A Justiça negou o recurso da defesa do policial militar da reserva José Pereira da Costa, acusado de matar o empresário italiano Fabio Campagnola em janeiro de 2023. Com o fim do prazo legal para novas contestações, o caso será levado a julgamento em júri popular.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira (23) ao TNH1 pelos advogados da família da vítima.
O crime ocorreu em plena luz do dia, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro (AL), após uma discussão motivada pela instalação não autorizada de um carro de churros em frente à sorveteria de Campagnola. José Pereira se apresentou à polícia dois dias depois.
O TNH1 apurou que, em fevereiro deste ano, a defesa do réu protocolou um recurso alegando cerceamento de defesa. Segundo eles, a juíza não deferiu o pedido de perícia nos vídeos juntados no processo.
Os advogados também sustentaram que o réu agiu em legítima defesa e contestaram as qualificadoras de motivo fútil e de recurso que dificultou a defesa da vítima. O recurso foi negado em maio deste ano.
Dias depois, a defesa entrou com embargos de declaração, alegando que o Tribunal não teria analisado adequadamente o pedido de perícia nas mídias e reforçando os argumentos já apresentados. Os embargos foram rejeitados em 18 de junho.
Como nenhum novo recurso foi apresentado, a Justiça declarou encerrado o prazo legal na última segunda-feira (21). A expectativa da defesa é que os autos sejam remetidos à primeira instância nas próximas semanas e que o júri popular seja marcado em breve.
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