O sucesso do acordo com o Corinthians alavancou ainda mais a estratégia de investimento da Caixa Econômica Federal (CEF) no futebol brasileiro, e o ESPN.com.br apurou que próximo clube a ser patrocinado pelo banco pode ser o ASA, de Alagoas, finalista da Copa do Nordeste. O valor é mantido em sigilo.
Já está em poder da instituição financeira o projeto feito pela agremiação com os argumentos para que o contrato seja assinado, e a avaliação agora cabe aos departamentos jurídico e de marketing da CEF. Outros times do estado também podem estar pleiteando o aporte.
Procurado, o banco informou, via assessoria de imprensa, que só fala a respeito de negócios fechados, prática que adota como estratégia para que acordos em andamento não sejam prejudicados. Esclareceu também que a procura do patrocínio sempre parte dos clubes.
No ASA, o assunto também é tratado com sigilo. “É uma coisa que a gente não divulga, viu”, afirmou por telefone o presidente José Alexandre dos Santos Filho, conhecido como Jotinha Alexandre, quando questionado sobre o assunto.
Seria o sexto parceiro do clube, sempre lembrado por ter sido o responsável por um dos maiores vexames da história do Palmeiras: eliminou o time paulista nas oitavas de final da Copa do Brasil-2002.
A equipe alagoana está na Série B do Campeonato Brasileiro, ficou em 13º em 2012, e domingo fará o primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, contra o Campinense, em Arapiraca.
Efeito Corinthians e receio
A Caixa começou a investir no futebol em 2012, quando fechou acordo com Avaí, Figueirense e Atlético-PR. Em novembro, anunciou a parceria com o Corinthians, e o retorno positivo em relação à marca foi tanto que o banco decidiu expandir as ações.
Logo, negocia, por exemplo, com o Santos e os dois gigantes de Minas Gerais, Atlético-MG e Cruzeiro, para ser seus patrocinadores master. E segundo a “Folha de S. Paulo” já chegou a tentar acordo com Grêmio e Internacional para desbancar o Banrisul, parceiro dos gaúchos.
O único receio do banco é a questão jurídica, já que uma liminar da Justiça do Rio Grande do Sul, obtida por meio de ação popular ajuizada pelo advogado Antônio Beiriz, suspendeu o patrocínio ao Corinthians.
A Caixa e o clube, que recebe R$ 2,5 milhões por mês, esperam que a liminar seja cassada.
Do Tribuna Hoje
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