O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) entrou na campanha Maio Laranja e realizou uma roda de conversa com foco no enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. A atividade, organizada pelo Departamento de Apoio Acadêmico (DAA), reuniu estudantes e contou com a presença de profissionais que atuam diretamente na rede de proteção social.
Participaram do encontro a coordenadora e a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Marechal Deodoro, Valdéia Amorim e Wesllany Borges, além do representante do Conselho Tutelar da região, Felipe Gouveia, mediados pela assistente social do campus, Núbia Lemos. A equipe conscientizou os jovens sobre as diversas formas de abuso das quais podem ser vítimas, incluindo aquelas que podem passar despercebidas, e orientou sobre como identificar sinais de violência e a quem recorrer.
Durante a roda de conversa, os convidados explicaram que o abuso sexual pode acontecer tanto em ambientes familiares quanto fora deles, muitas vezes disfarçado de afeto ou cuidado. “É preciso estar atento aos comportamentos e atitudes que ultrapassam os limites do respeito e da proteção”, alertou Wesllany Borges. A psicóloga também reforçou que a escuta ativa e o acolhimento são essenciais para garantir a segurança de quem sofre qualquer tipo de violência.
Felipe Gouveia destacou os órgãos disponíveis para apoio e denúncia, como o próprio Creas, o Ministério Público, o Conselho Tutelar e o Disque 100 – canal gratuito e sigiloso que recebe denúncias de violações de direitos humanos.
Os estudantes foram incentivados a serem agentes de proteção, tanto para si mesmos quanto para seus colegas, e a buscar ajuda sempre que perceberem qualquer situação suspeita. O representante do Conselho Tutelar também reforçou a importância da denúncia como um ato de coragem e cidadania.
A ação, realizada nesta quinta-feira (29), fez parte da programação do campus voltada ao Maio Laranja, campanha nacional de conscientização e prevenção contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil.


0 Comentários