
Uma enfermeira prisional do Missouri (EUA) fez acordo com a Promotoria, declarou-se culpada de homicídio e foi condenada na semana passada a 19 anos de prisão.
Na última quarta-feira (25/6), Amy Murray, de 46 anos, assumiu culpa por homicídio em segundo grau, incêndio criminoso em segundo grau e adulteração de provas. Com isso, ela evitou a pena de prisão perpétua.
A vítima era Joshua Murray, que tinha 37 anos. Inicialmente, acreditava-se que ele tinha sido vítima de um incêndio ocorrido na casa em que vivia com a esposa, Amy, em Iberia, uma pequena cidade de apenas 700 moradores.
Mas o legista considerou a morte como homicídio, após a autópsia ter encontrado quantidades elevadas de anticongelante em seu organismo. Ele também apresentava ferimentos que sugeriam que ele já estava morto antes do incêndio, de acordo com reportagem da revista “People”. O Corpo de Bombeiros do Estado e o Departamento do Xerife do Condado de Miller também encontraram evidências de que um acelerador foi usado para iniciar o incêndio.
A polícia prendeu Amy três meses após a morte do marido, em fevereiro de 2019. O motivo do crime foi revelado: investigadores descobriram que Murray mantinha contato frequente com Eugene Claypool, um detento do Centro Correcional de Jefferson City que cumpria pena por assassinato.
Amy trabalhava como enfermeira na unidade enquanto Eugene cumpria uma pena de 25 anos a prisão perpétua. As ligações entre os dois foram gravadas. A Promotoria descobriu que Amy falava com frequência sobre “não querer estar perto do marido”. Ela chegou a dizer a Eugene que os dois poderiam se casar após a morte do marido, porque ele estava “fora de cena”.
A enfermeira foi libertada após pagar fiança de US$ 750 mil (cerca de R$ 4,2 milhões). A sua defesa alegava que Joshua poderia ter tirado a própria vida e ingerido o anticongelante, mas o juiz do caso desconsiderou o argumento.
“Josh era um bom marido e pai fiel. Durante anos, Josh teve sua própria empresa de construção e trabalhou duro para sustentar sua família”, escreveu a sua tia Sherry Thompson em carta ao tribunal que julgou o caso.
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