
Dois suspeitos de integrar a facção criminosa que chocou o município do Pilar com um atentado brutal no fim de junho morreram em confronto com policiais da Rotam nesse domingo (13). A troca de tiros aconteceu dentro de um cemitério da cidade, onde a dupla estaria escondida após cometer assaltos na região.
As informações foram divulgadas pela Polícia Militar (PM), que relatou ter sido acionada para verificar a presença dos criminosos armados no local. Segundo os agentes, ao se aproximarem do cemitério, foram recebidos a tiros e reagiram. Os dois suspeitos foram baleados, socorridos e levados ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiram.
Durante a ação, dois revólveres e diversas munições foram apreendidos. As identidades dos homens não foram oficialmente divulgadas, mas a suspeita é de que tenham ligação direta com o grupo envolvido na execução do pedreiro José Sílvio Araújo da Silva, assassinado dentro de casa no bairro Pedreira, na madrugada do dia 26 de junho.
A morte da dupla ocorre dias após a operação da SSP-AL com a Polícia Militar em Teotônio Vilela, que resultou em outros três mortos – entre eles Caleb, apontado como líder da facção. Ele era considerado peça-chave no comando de crimes no Pilar e em bairros periféricos de Maceió, e também investigado por outros homicídios.
Caleb e dois comparsas morreram em confronto após reagirem a uma abordagem policial. Os três, segundo a polícia, participaram diretamente da invasão e execução do pedreiro, ação que teria mobilizado ao todo 17 criminosos.
Na semana passada, a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP) atualizou o balanço da operação: 17 criminosos participaram do ataque, 8 estão presos, 3 morreram em confronto com a polícia e 6 continuavam foragidos. Caso se confirme a participação dos dois mortos com a facção, já seriam 5 suspeitos no total.
As buscas seguem em várias cidades da Grande Maceió. A população pode colaborar com informações sigilosas através do Disque-Denúncia 181.
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