
Cleuza Dias Ramos, de 68 anos, vivia uma rotina simples e reservada. Morava sozinha em uma casa no município de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, onde foi encontrada morta no último domingo (6).
Aposentada, Cleuza sobrevivia com menos de um salário mínimo e, segundo familiares, não costumava receber visitas nem manter muitos contatos fora do convívio familiar mais próximo.
A idosa foi encontrada caída de bruços no corredor de casa, com sinais de estrangulamento — o laudo inicial do Instituto de Criminalística (IC) apontou marcas de unhas no pescoço.
A vítima foi encontrada pelo filho dela, que estranhou a ausência da mãe após combinarem um almoço. Ao entrar no imóvel, ele se deparou com o local revirado, móveis abertos, objetos espalhados e a carteira da idosa aberta. O celular de Cleuza desapareceu.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Unidade de Atendimento de Local de Crime 2 (UALC 2), investiga o caso sob a coordenação da delegada Zenilde Pinheiro. A principal linha de apuração é a de latrocínio — roubo seguido de morte.
A ausência de sinais de arrombamento na residência chamou a atenção da polícia e pode indicar que o agressor teve acesso facilitado ao interior da casa, o que ainda precisa ser esclarecido. Para a polícia, o celular da vítima que desapareceu pode conter informações bancárias ou dados que ajudem a entender a motivação do crime.
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