
Randy Velasco é um profissional de gastronomia, com especialização em alta cozinha, formado em duas das melhores faculdades no Peru, e fundador do Ceviche Randy Velasco, no Food Parque da La Rue, na praia do Francês. Durante a semana teve seu nome envolvido por denuncia de dois cidadãos peruanos, seus sobrinhos, que alegaram terem sido vítimas de exploração e maus-tratos após chegarem ao Brasil.
O empresário e chef de cozinha procurou a redação da Tribuna Hoje para relatar com exclusividade ao jornalista Claudio Bulgarelli, o que realmente aconteceu. “Fui denegrido de forma brutal, onde minha imagem pessoal e profissional colocada em risco, com argumentos totalmente sem consistência´´. Assim Randy nega todas as acusações feitas por seus sobrinhos, Maryory Olivares e Leonardo. E relata o que realmente aconteceu.
“No dia 10 de novembro, Maryory entra em contato comigo para pedir ajuda, chorando para que trouxesse ela e seu irmão do Peru, pois estavam passando por necessidades econômicas, sem terem onde morar, pois fugiram de casa com problemas familiares e emocionais seríssimos. Eles foram para outro estado procurar ajuda das irmãs, onde foram também expulsos, ficando na rua e aí se lembraram de mim. Onde ajudei pagando hospedagem e arranjaram um trabalho por três dias e foram também mandados embora. Quando me pediram ajuda novamente. E sem pensar duas vezes, pois tenho filhos, mandei dinheiro para se manterem. Aí vem o começo de uma história impensável, e pediram para virem para o Brasil. Mas não tinham condições pois uma passagem internacional é muito cara, imagina duas´´, afirma ele.
Foi aí que Randy comprou as duas passagens. E os sobrinhos chegaram no Brasil no dia 24 de novembro. “ Os recebi com todos os cuidados, preparei um jantar, e estavam felizes, pois eu mesmo só havia vistos os dois uma única vez. Falei que o local era um espaço pequeno, mas não faltaria alimentação e uma casa para eles morarem. Comprei de tudo que vocês possam imaginar. No apartamento já havia um casal de irmãos peruanos que moram lá há 11 meses. Assim conversei com os 4. Eu só pedi que as mulheres dormissem na suíte, o outro no quarto e o Léo na sala grande. No outro dia passaram o dia descansando e passeando na praia´´.
Randy relata que no dia 26, uma segunda-feira, os sobrinhos começaram a ajudar no Ceviche. Mas sempre tomando café, almoçando e jantando juntos, como é comum fazerem no Peru. “Aqui é um food park aberto, onde todos passam e entram. Mas no dia 28 começaram as atividades. E ela sempre com cara feia, chorando ao telefone, e a cada dia era uma história assustadora, onde ela falava de espancamentos e abusos. E eu sem acreditar no que eu ouvia. Seu irmão me disse que fazia escola de cozinha no Peru. Neste dia estávamos sentados todos, e pedi que ele fizesse um ovo frito. Mas não conseguiu, e achei aquilo muito estranho. E a noite me sentei com os dois, e fiquei surpreso, pois ela disse que Leonardo apresenta problemas mentais e que não consegue aprender, apesar de dizer que ele é um chef´´.
No dia 30 de novembro, segundo Randy, ele pagou 300 reais para cada um, pelos 4 dias trabalhado, para fechar o mês de novembro.
“Mas por uma besteira de dois jovens na cozinha, um deles, o Renzo, chama o Leo de palhaço. Aí ele sai da cozinha, chama a irmã e conta o que acontece. Tentei intervir e pedi para que os dois conversassem, dizendo que era coisa de jovens, pois estavam rindo. Sem falar nada ela se levanta, puxa o irmão e vai embora. E só tenho contato com eles no dia seguinte, quando recebo um telefonema da Maryory dizendo que não era ambiente para eles trabalharem. Falei que estava se precipitando, mas é adulta, e sabe o que faz, ´´ afirma Randy.
O empresário, no entanto, afirmou que precisava entregar o apartamento no dia 27, pois Maryory todos os dias brigava e gritava no celular com sua família. E uma vizinha gravava tudo, com medo do que poderia acontecer.
Para concluir, Randy descreve o acontecido, com a denúncia e a presença de uma equipe do Ronda no Bairro em seu estabelecimento. “Assim me deparo com notícias e mentiras, onde fui julgado de uma forma cruel. E as pessoas estão falando, e passam por aqui como eu fosse um sei lá o que. Como eu, Randy, iria imaginar que meus sobrinhos fariam uma atrocidade dessa magnitude. Onde na praia do Francês alguém mora sem pagar nada, comem o que quiserem. Por isso confirmo, o que fizeram não foi normal. Essa é a verdadeira história´´. finaliza Randy.



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