Após um trabalho de investigação do Ministério Público Estadual de Alagoas (MP/AL), uma operação da Polícia Federal (PF) resultou na apreensão de 14 mil pés de maconha e cerca de 5 toneladas da droga na Bahia.
De acordo com o órgão ministerial, as ações específicas têm resultado no desmanche de planos de organizações criminosas por meio de informações do Núcleo de Gestão da Informação (NGI) do MP, que foram repassadas à PF de Salgueiro, na Bahia.
Com a divulgação das informações, a PF baiana montou a operação e deslocou os agentes até a cidade de Curaçá, onde constataram o crime junto com a Polícia Penal de Alagoas e a Polícia Militar da Bahia.
Constatada a informação do NGI do MP de Alagoas, a Polícia Federal da Bahia decidiu incinerar o plantio.
A operação ganhou o nome de Erradicação Terra Livre com conotação de que a terra deve servir para plantar coisas boas, que tragam benefícios ao cidadão.
*Com assessoria do MP/AL
Parabéns ao Ministério Público do Estado de Alagoas e à Polícia Federal pela eficiência e empenho no combate ao cultivo e ao comércio ilícito de drogas, destacando-se desta vez a exitosa operação – Erradicação Terra Livre -, que resultou na apreensão de uma considerável quantidade de maconha, com apoio das Polícias Militar e Penal.
Infelizmente, a cada dia que passa, proliferam-se atividades criminosas ligadas ao tráfico ilícito de drogas, levando medo e insegurança às populações, que acabam se tornando reféns da ação das facções que atuam em todo o país.
O fato é que, seja na Bahia, Alagoas, Rio de Janeiro, São Paulo ou em qualquer outro estado, o aumento das atividades ligadas ao comércio ilícito de drogas em geral resulta sobretudo da falta de leis penais mais duras e inflexíveis, bem como de maiores investimentos no fortalecimento e ampliação da estrutura e gestão do sistema penitenciário brasileiro como um todo.
Muitos dos delinquentes membros de facções criminosas são bandidos reincidentes e insuscetíveis de ressocialização. Praticam os mais diversos e hediondos tipos de crime, são detidos, julgados e presos, passam uma “temporada” no presídio, comendo, bebendo e vivendo às nossas custas. Após cumprirem uma parte da pena, progridem de regime e pouco tempo depois são liberados e voltam às ruas para novamente matar, roubar, traficar até serem presos de novo, e o ciclo se repete. Fazem da cadeia uma colônia de férias !!
Num país como o nosso, onde é cada vez mais intensa e generalizada a violência consequente da atuação de facções criminosas ligadas ao tráfico, já passou da hora de exigirmos do Congresso Nacional penas mais severas para traficantes.
O legislador penal brasileiro (deputados federais e senadores) precisa saber que delinquentes contumazes não são coitadinhos, são bandidos vocacionados e irrecuperáveis que já não conseguem mais se adaptar à vida em sociedade, que já não se prestam mais ao convívio social. São antes um peso para a sociedade e um risco constante para nós outros, cidadãos de bem, que sobrevivemos de trabalho digno e honesto e respeitamos as leis.
O sistema de justiça criminal brasileiro será tanto mais produtivo e eficaz, quanto mais rigoroso e efetivo for o combate à criminalidade no país.