No inicio dos anos 60 chegava em Marechal Deodoro, como agente do ministério da agricultura o meu amigo Adônis que era também um grande filósofo e conhecedor profundo da natureza humana com observações até hoje lembradas a saber:
EU ACHO-TE UMA GRAÇA, COURO DE PREGUIÇA – Se alguém era “amostrado” demais, era esta a sua denominação.
PINTAGOL – Denominação dada às pessoas, que de forma errada, falam muito sem saberem o que estão dizendo e desnecessariamente.
BODE CHEIROSO – Quando alguém chegava perto do mesmo cheirando mal, com aquele odor desagradável.
ALAMBIQUE AMBULANTE – Quando as pessoas bebiam demais e só saiam das festas no final e último gole.
ARROTANDO RIQUEZA COM A BARRIGA SECA – Denominação dada às pessoas que, de forma mentirosa e fantasiosa atribuem para si ou diz ser dono de coisas, bens e objetos que nunca possuíram.
PORCOS NA ROÇA – Quando numa roda de amigos, chegavam pessoas estranhas ao ambiente.
OLHO DE BOI – Quando as pessoas tem o olho grande no que é dos outros e se olhar para um pé de pimenta a mesma murcha.
UNHA DE FOME – Quando o cidadão não dava nem adeus de mão fechada para ninguém e pulava a porta para não gastar o ferrolho.
RIQUINHO – Quando a pessoa não tinha um centavo no bolso.
O BESTÃO – Ninguém sabe mais do que ele, isso em qualquer assunto e pensava que o povo não sabia de nada.
O CARA PRETA – Era o caro falso , mentiroso e cretino, e o pior que se fazia de amigo e na realidade não era amigo de ninguém.
O FALSO PODEROSO – Se dizia amigo das autoridades e essas sabendo do “seu tipo” fugiam dele. E em qualquer situação o mesmo repetia sempre: “Você sabe com quem está falando”.
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