Em 1964 houve o primeiro tombamento em nível federal de dois bens edificados em nosso município: a Casa de Deodoro e o Complexo Conventual da Ordem Terceira de São Francisco como bens imóveis do Patrimônio Nacional pelo IPHAN.
No ano de 1983 o município de Marechal Deodoro foi contemplado pelo governo estadual, pela segunda vez, com o tombamento de todo centro histórico do município.
No dia 17 de agosto de 2006, houve o terceiro tombamento em nível federal, com abrangência de todo o conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade de Marechal Deodoro. Sua homologação foi festejada com uma grande solenidade que contou com a presença do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil e do Presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, além de autoridades locais.
Nos anos seguintes ao tombamento federal houveram algumas intervenções advindas de parcerias entre o Governo Federal e a Prefeitura de Marechal Deodoro com o intuito de preservar e revitalizar o patrimônio municipal, para minimizar os danos causados aos bens durante os anos de negligência e agressão ao nosso patrimônio.
Como obras de maior destaque citamos a construção da Orla Lagunar do Centro Histórico em 2011; a restauração da Casa de Deodoro em 2012; as obras de restauração do Complexo Conventual da Ordem Terceira de São Francisco e a revitalização do Adro do mesmo em conjunto com a Praça Pedro Paulino, ambas finalizadas em 2015.
Quando se trata de Patrimônio Histórico e bens culturais é imperativo compreender as questões básicas de preservação: “o ato de preservar”, “por que preservar”, “o que preservar” “e como preservar”. A Constituição Federal destaca a importância dos órgãos municipais na preservação do patrimônio tombado. No entanto aqui em nossa cidade, no caso particular do CRUZEIRO DO CONVENTO, a Prefeitura nada faz, ao contrário, na contramão constitucional agride (manda pintar de cal) e descaracteriza a originalidade deste belo exemplar da arquitetura religiosa e símbolo do início de nossa cidade.
Jose Luiz :Esqueci de Parabenizar pelo blog. Muito bem pensado, Marechal precisa se conhecer e de conhecimento.
Meu caro professor a praça Pedro Paulino recebeu varias intervenções desde a sua inauguração, no entanto a última intervenção 2014/2015 o IPHAN mudou todas as características não se aliando a nenhuma das intervenções passadas, podemos chamar isto de conservação de um patrimônio.??? a mesma nada trás de lembranças
Será que o IPHAN estar cumprindo seu objetivo principal???? ou estou pensando errado??
Agradeço a vocês pelo incentivo e a solidariedade no meu propósito de divulgar,informar e levar a história do município de Marechal Deodoro para todos!Obrigado.
Professor Heleno!!! Parabéns pela iniciativa, sua visão crítica-Histórica é digna do Ambientalista que o senhor é. Adoramos seu livro, que deveria ser lido logo nos primeiros anos da educação básica dos jovens deodorenses. Continue Polinizado suas ideias.
Meu caro amigo José Luis, seu comentário sobre a construção da nova praça Pedro Paulino é muito importante e posso afirmar que ninguém aceitou, inclusive deram vários nomes: Praça Saia da Baiana, Praça de Ninguém, Praça da Bahia e Praça do Mausoléu. O povo deodorense espera da nova administração, sua demolição e no seu lugar uma praça que realmente tenha utilidade e as características da antiga com CORETO, CHAFARIZ, BANCOS, CANTEIROS DE GRAMAS e FARTA ARBORIZAÇÃO. E ainda a colocação de um BUSTO do homenageado filho desta terra e o primeiro governador do estado de Alagoas.