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Blog Ecos Deodorense

10 de abril de 2017
última atualização em 11 de abril de 2017 às 16:04

Tombamento Histórico e Cultural de Marechal Deodoro

Reprodução.

Em 1964 houve o primeiro tombamento em nível federal de dois bens edificados em nosso município: a Casa de Deodoro e o Complexo Conventual da Ordem Terceira de São Francisco como bens imóveis do Patrimônio Nacional pelo IPHAN.

No ano de 1983 o município de Marechal Deodoro foi contemplado pelo governo estadual, pela segunda vez, com o tombamento de todo centro histórico do município.

No dia 17 de agosto de 2006, houve o terceiro tombamento em nível federal, com abrangência de todo o conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade de Marechal Deodoro. Sua homologação foi festejada com uma grande solenidade que contou com a presença do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil e do Presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, além de autoridades locais.

Nos anos seguintes ao tombamento federal houveram algumas intervenções advindas de parcerias entre o Governo Federal e a Prefeitura de Marechal Deodoro com o intuito de preservar e revitalizar o patrimônio municipal, para minimizar os danos causados aos bens durante os anos de negligência e agressão ao nosso patrimônio.

Como obras de maior destaque citamos a construção da Orla Lagunar do Centro Histórico em 2011; a restauração da Casa de Deodoro em 2012; as obras de restauração do Complexo Conventual da Ordem Terceira de São Francisco e a revitalização do Adro do mesmo em conjunto com a Praça Pedro Paulino, ambas finalizadas em 2015.

Quando se trata de Patrimônio Histórico e bens culturais é imperativo compreender as questões básicas de preservação: “o ato de preservar”, “por que preservar”, “o que preservar” “e como preservar”. A Constituição Federal destaca a importância dos órgãos municipais na preservação do patrimônio tombado. No entanto aqui em nossa cidade, no caso particular do CRUZEIRO DO CONVENTO, a Prefeitura nada faz, ao contrário, na contramão constitucional agride (manda pintar de cal) e descaracteriza a originalidade deste belo exemplar da arquitetura religiosa e símbolo do início de nossa cidade.

5 Comentários

  1. José Luiz disse:

    Jose Luiz :Esqueci de Parabenizar pelo blog. Muito bem pensado, Marechal precisa se conhecer e de conhecimento.

  2. José Luiz disse:

    Meu caro professor a praça Pedro Paulino recebeu varias intervenções desde a sua inauguração, no entanto a última intervenção 2014/2015 o IPHAN mudou todas as características não se aliando a nenhuma das intervenções passadas, podemos chamar isto de conservação de um patrimônio.??? a mesma nada trás de lembranças

    Será que o IPHAN estar cumprindo seu objetivo principal???? ou estou pensando errado??

  3. Sebastião Heleno disse:

    Agradeço a vocês pelo incentivo e a solidariedade no meu propósito de divulgar,informar e levar a história do município de Marechal Deodoro para todos!Obrigado.

  4. Coletivo Enxame Produções Ambientais disse:

    Professor Heleno!!! Parabéns pela iniciativa, sua visão crítica-Histórica é digna do Ambientalista que o senhor é. Adoramos seu livro, que deveria ser lido logo nos primeiros anos da educação básica dos jovens deodorenses. Continue Polinizado suas ideias.

    • Sebastião Heleno disse:

      Meu caro amigo José Luis, seu comentário sobre a construção da nova praça Pedro Paulino é muito importante e posso afirmar que ninguém aceitou, inclusive deram vários nomes: Praça Saia da Baiana, Praça de Ninguém, Praça da Bahia e Praça do Mausoléu. O povo deodorense espera da nova administração, sua demolição e no seu lugar uma praça que realmente tenha utilidade e as características da antiga com CORETO, CHAFARIZ, BANCOS, CANTEIROS DE GRAMAS e FARTA ARBORIZAÇÃO. E ainda a colocação de um BUSTO do homenageado filho desta terra e o primeiro governador do estado de Alagoas.

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